domingo, 24 de janeiro de 2010

Soninho

Perco o sono varias noites por sono
Ganho mais um sol em cada noite nascer
Terço meus travesseiros como rodas de estrada
Meus cabelos sem teus dedos são quase nada

Esqueço tesouros escondidos em barro
E mais uma vez, aí, como me sinto só
Ouvindo o inegável barulho dos silêncios crônicos
Como vozes de lençóis rodeados de sons anacrônicos

O próprio teto se ilumina como aquelas abóbodas estreladas
Mas vai embora, como se, pelo vento, fosse levemente esporeado

2 comentários:

Unknown disse...

"Meus cabelos sem teus dedos são quase nada"

Não a nada mais belo do que transformar sentimentos em palavras , esse é o maior dom ';

Lidissima *--*

J. C disse...

me lembrou o filme "cashback" :P
muito bom! :)