Ares mágicos de dias comuns.
Dias comuns que parecem durar mais do que a nossa percepção gostaria.
Percepção que não centra nas coisas certas.
E as coisas certas nunca parecem certas.
Por que tudo que parece certo é o errado.
Errado que sempre atrai.
Atração que sempre destrói.
Destruição que sempre dói.
Reconstruções lentas, deixando as coisas tão vulneráveis.
Vulnerabilidade crescente leva novamente a destruição, ou melhor, trás.
Atrás de mim correm os dias comuns.
Os dias comuns não servem para contar o tempo.
Só os dias mágicos.
Ares mágicos que a gente respira nesses dias.
Esses dias que enchem nossos pulmões.
Nossos pulmões que querem explodir e levar nossos corações.
Nossos corações...