segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Massacrados sentimentos deslocados
Do calcanhar quebrado ao topo
da pirâmide mais desconhecida
Sou um eco inconstante
De minhas próprias memórias
Inevitável errante
Com o coração em você

domingo, 20 de outubro de 2013

abracei a nudez dos seus sentimentos
com a embreaguez dos meus sentidos
que selaram com todos os beijos contidos
em nossas bocas
loucas em mistérios
roucas em gritar
nosso amor de enredar
o universo em tamanho
ou a realidade que sonhar

segunda-feira, 25 de março de 2013

E fui, vagando, devagar,
Achando aquelas memórias
Escondidas em baús de tesouro.
Acariciando notórias vidas
Encolhidas de frio...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cessará

O fim das camas de hospitais e funerais
Nenhum epitáfio precisará ser escrito
As canções ancestrais farão todo o sentido
Quando ouvir do Leão o bramido

Cessará a morte
A Vida venceu

O fim de toda vergonha dos erros
Não serão mais necessários enterros
O acusado foi remido
As vozes serão um grito agradecido

Cessará a dor
O Amor venceu

O fim de todas as lágrimas (serão enxutas)
Todo o pranto se converterá em canto
As flores mortas na janela
Se converterão na mais bela aquarela

Cessará o clamor
A Luz do mundo venceu

O fim de todo atalho que leva a um desfiladeiro
Fica somente o Caminho Verdadeiro
Que venceu a morte e dela
Não há, sequer, sinal de cela

Cessará o entorte
Haverá apenas a retidão do Caminho