quinta-feira, 29 de abril de 2010

Poesia Espacial Sem número

Conquistadora das estralas distantes
Desbravadora de meu peito em vácuo
Na orbita desse sol éramos amantes
Nossa casa de casados era a nossa estação
Ao pôr-do-sol de um planeta sem numero casamos
E mesmo com tuas idas e vindas ainda nos amamos
E pelas escotilhas eu esperava nas estrelas tua volta
Só a gravidade zero me fazia companhia
Nela brincava e apenas no relógio havia dias
Lá fora e aqui dentro o frio galáctico
E o brilho estelar estático

5 comentários:

Deyse Nara disse...

E o professor disse que o zero absoluto no espaço era só teórico...vou perguntar pra ele se nunca sentiu o frio amargo da solidão.

Mandy disse...

N sei pq mas lembrei do etevaldo...

Enfim...Muito boa essa poesia.

E concordo com o comentário acima.

=)

Srta. Pinheiro disse...

astronauta again.

Josie Pontes disse...

me lembrou aquela música
"Eu vou pro mundo da lua,
que é feito um motel
aonde os deuses e deusas
se abraçam e beijam no céu"
não sei pq...
;*

Everton Lima. disse...

muito poético. hehehe