domingo, 4 de julho de 2010

Ela olha as estradas como se fossem casas


Das ruas escuras que se formaram da noite
Só sobraram as faixas que sozinhas se iluminam
E brilham, e brilham, e brilham
Esses seus olhos de estrada jamais desbravada

Nas ciladas que preparei com cuidado para esquecê-las
E eu mesmo cair no desgaste das engrenagens que rangem
E escondem, escondem, escondem
A minha velhice de sempre saber que tempo fará na próxima jornada

Seus olhos são uma estrada de milhares de milhas por onde viajo
Em curvas, escuras, derrapo, de minha sanidade escapo...

5 comentários:

Josie Pontes disse...

sempre surpreendendo...

Débora Oliveira disse...

Uma declaração sutil.

Beijo!
:*

Unknown disse...

"Seus olhos são uma estrada de milhares de milhas por onde viajo
Em curvas, escuras, derrapo, de minha sanidade escapo..." Muito lindo!!! É por essas e outras q está na minha lista de poetas preferidos. ^^

Mandy disse...

Lindo =)

Mandy disse...
Este comentário foi removido pelo autor.