Bem ou mal me vejo
Como um passageiro desejo
Não ponho, nos poemas, data
Que quando revelada mata
A eternidade sem começo ou fim
Um passageiro desejo
Que espera não sumir de lampejo
Não ser um acidente barato,
Mas no peito um retrato
Borrado pelo tempo, caçado pelas horas
Bem ou mal me esqueço
Que quanto mais me pareço
Com tuas memórias do passado
Mais parece engraçado
A estranheza no modo novo como me olha
Confiança na Palavra
Há 6 dias
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