O marujo decidiu que aquela era a vida que queria ter: viajens e mais viajens, praias e mais praias, incontáveis noites e dias no mar pra depois aportar em algum lugar que lhe parecesse acolhedor.
Ele realmente gostava dessa vida... hora essa, a quem eu penso que estou enganando? Eu mesmo amo essa vida! Mas que engano achar que a vida é só isso. Esse mar que tanto me encanta, pelos perigos, pelo desconhecido, é a melhor metafora para mim.
Desconhecido. É isso o que sou. Apenas isso. Eu me desconheço todos os dias quando me olho nos olhos do espelho, cada dia mais careca, e o espelho do barco balança a cada onda, eu me desconheço mais ainda. Eu sou tão fragil e ao mesmo tempo tão descuidado comigo mesmo.
Qual é esse lar que eu queria ter?
Eu queria ter um lar pra navegar. E é isso que eu encontro sempre quando sinto certo cheiro tão familiar que eu fiz questão de decorar. Eu encontro esse lar sempre de manhã quando acordo e me pergunto “o que eu vou fazer de especial hoje?”
Um comentário:
hehehe
encontrar um lar assim eh coisa para pessoas muito simples! =)
se acostumar aos "balanços do barco" , para pessoas corajosas!
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