sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Rédeas (ou ‘Uma dose de Coragem com açucar’)

Tomar Coragem... Eta bebida amarga! Coragem para parar, coragem para continuar, coragem para dar um passo em falso em meio ao turbilhão que é esse meu coração... Esse cara [o coração] sempre vem nas minhas conversas... Outro dia me peguei falando dele para o vigia aqui da rua...

Tomar minha vida... Tomar minha vida por minha! Ter coragem de reclamá-la a todos os meus amores passados que ficaram com um pedaço dela, feito fatia de bolo, bolo da moça, por favor... Eta vida boa!

Tomar uma dose extra de amor... Uma dose quase fatal, Sr. Doutor! Não, não me salve, não quero tomar remédios, eles só vão piorar meu estado...

Tomar o som... Domar o som... Esse som que sai de todos os locais nesses momentos... Pequenos momentos especiais, pequenas músicas bem letradas. Viva esses momentos, um viva a esses momentos, viva todos os primeiros beijos, viva a todos os primeiros beijos...

Tomar as rédeas... Domar a vida... Prefiro fazer isso... Ela não vai me levar aonde quiser, por caminhos que eu não quero, eu quero é escolher, eu quero saber tudo pelo coração, mesmo que ‘tudo’ sejam todos os amores passados, aqueles que tinham prazo de validade, feito algo perecível, que está vencido pelo tempo a meia-noite do dia impresso na embalagem...

Tomar as rédeas... A vida é minha, eu dou pra quem eu quiser e eu dou a ti, que adoçou minha dose de coragem.

3 comentários:

Srta. Pinheiro disse...

Coragem.


Eu quero açúcar também, dois torrões que nem o Mickey.

Josie Pontes disse...

Me conte a sua teoria!

Josie Pontes disse...

e eu concordo com a beleza do silêncio!