quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Astronauta da Saudade

(sim, esse nome é muito, muito, muito brega!!!)

Esse olhar das estrelas pela minha janela, sempre aberta, elas são a salvação da noite, o refúgio do meu próprio olhar.

Meu martírio é só ter que fechar os olhos cheios de amor, na ausência de luz, a cortina se fecha para dar início à nova cena e enquanto ela não abre de novo, eu fico eclipsado das belas estrelas que deslizam no palco.

Estrelas são aquelas coisas cheias de sentimento, rajadas de luz, apaguem as luzes da nave e me deixe vê-las!

É pena elas não estarem ao alcance do som...

O vácuo não me deixa tirar um som para elas...

Saudades do tempo que eu era criança, quando uma delas morava na esquina lá da rua...

Saudades da Terra que não insistiu em continuar ao alcance da vista...

Saudades de quem eu deixei para trás em anos de viagens intergalácticas...

Só restaram as estrelas, estas, insistem na solidão do espaço, insistem, esses pontos de sentimento...

Essas estrelas insistem em me lembrar, aí é quando eu descubro que elas são as lembranças!

Essas estrelas insistem em me salvar, aí eu vejo que elas são meu refugio para todas as horas, na imensidão toda hora tem estrela!

2 comentários:

Srta. Pinheiro disse...

"A hora da estrela vai chegar.."

^^

Unknown disse...

Tu me plutonizou com esse texto...


o/